segunda-feira, 14 de março de 2011

Venda direta se destaca no mercado

Setor cresce 11,3% em 2010 e assume papel importante na geração de empregos e renda
Sabe aquela dona de casa que leva revistinhas aos amigos, vizinhos e parentes para ajudar o marido com as despesas da casa? Aos poucos ela é substituída por mulheres preparadas, experientes e empreendedoras, que enxergam no setor o potencial de crescimento comprovado pela Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD). Um levantamento da instituição demonstrou que, em 2010, as vendas no segmento bateram recorde ao totalizar R$ 26 bilhões em volume nominal de negócios, índice 17,2% maior do que o registrado em 2009. Descontada a inflação no período, que foi de 5,9%, o crescimento real chegou a 11,3%.
Com comissões que giram entre 20% e 30%, sem contar brindes e premiações, as vendas diretas foram responsáveis pela geração ou complementação de renda para 2,74 milhões de famílias brasileiras, valor 12,2% superior ao aferido no ano anterior.
Para o presidente da ABEVD, Paulo Quaglia, o setor deve manter a tendência dos últimos dez anos e continuar a crescer na casa de dois dígitos. A projeção justifica-se, também, pelo aumento constante no número de revendedores ativos, que está perto de 2,75 milhões.
“O aumento constante no número de revendedores cadastrados revela que as vendas diretas cumprem um importante papel social em termos de geração de oportunidades de trabalho e renda”, explica.
Quaglia diz ainda que os números confirmam a solidez e a importância do setor para a economia do País.
“O aumento constante no número de revendedores cadastrados revela que as vendas diretas cumprem um importante papel social em termos de geração de empregos e renda”, comenta.
Para ele, a profissionalização dos revendedores é um dos motores que mantêm o crescimento do setor.
“Hoje, os profissionais têm consciência de que o sucesso depende da conveniência oferecida e das respostas rápidas ao comprador, além de fatores como a construção e o aumento da rede de relacionamentos o desenvolvimento de ações estratégicas, criatividade, promoções. Inclusive com apoio das mídias sociais”, defende.
Para Lucilene Gomes Rangel, de 38 anos, inovação é mesmo a palavra que define o quiosque aberto para sediar sua representação da Hermes em São Gonçalo. Antes de empreender, ela trabalhava de carteira assinada na área de Departamento de Pessoal e Financeiro quando decidiu mudar de vida.
“Percebi que se me dedicasse à venda do catálogo como no trabalho, poderia ganhar muito mais e passar mais tempo com meus filhos, meu marido e fazer meus horários, ser dona da minha rotina”, justifica.
É ela quem ensina o procedimento básico para quem tem vontade de investir na atividade.
“Para começar, basta procurar uma conhecida que seja revendedora ou entrar no site da empresa e se cadastrar. A maioria das empresas oferece treinamento e algum tipo de tutoria para as iniciantes decolarem”, revela.
Além disso, Lucilene destaca a vantagem de poder, em algumas empresas, começar a vender sem investimento inicial, o que facilita o retorno com o começo das vendas.
“O prazo concedido para pagar a compra é suficiente para a vendedora entregar o pedido e receber o valor da cliente. Assim, pode começar sem investimento inicial. Em alguns casos existe um investimento baixo, que é transformado em produtos, facilmente comercializáveis mesmo pela iniciante”, destaca.

Leia a íntegra desta matéria: http://jornal.ofluminense.com.br/editorias/empregos-e-negocios/venda-direta-se-destaca-no-mercado

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